Limite pode ser tênue e é preciso ter cuidado
Quantas vezes você já escutou seus pais reclamarem que você só quer saber de internet? Seus amigos reclamam que você não desgruda do seu smartphone e twitta até nas festas? As pessoas ficam sabendo do que acontece na sua vida através das atualizações de seu perfil no Orkut e no Facebook ou conversando com você? Será que você não está passando tempo demais na internet? (Foto: Malhação / TV Globo)
Pode parecer papo chato de pais, mas é preciso prestar atenção. O vício em internet realmente existe e é um problema que atinge cada vez mais os jovens. Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Programa de Dependentes de Internet do Instituto de Psiquiatria da USP, faz um alerta: “Às vezes, a pessoa tem dificuldades de perceber a gravidade da situação. Mas, quando você se isola, não interage mais, e não consegue ficar sem a internet mesmo por um curto período de tempo, é hora de procurar ajuda”.Um dos problemas em detectar o vício em internet é que ainda não há um limite estabelecido entre o que é lazer e o que é dependência: “Não há como indicar um número de horas limite para ficar online. Varia de pessoa para pessoa e o bom senso é o parâmetro” , afirma Cristiano.
O mais importante é dosar o tempo online e aproveitar as atividades offline: “Quando o adolescente for para uma festa ou cinema precisa esquecer a vida na web. Nada de atualizar o twitter pelo telefone ou ficar pensando no Orkut e Facebook”, aconselha Cristiano.
Fique por dentro do vai rolar!
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