Cauda serve para dar estabilidade e agilidade aos animais.
Aplicação do conhecimento em robôs ajuda em tarefas de busca e resgate.
O estudo de lagartos e dinossauros está levando ao desenvolvimento de uma nova tecnologia para a locomoção de robôs. O trabalho foi realizado em conjunto por biólogos e engenheiros da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA, e divulgado nesta quinta-feira (5).
A mesma pesquisa concluiu que dinossauros ágeis como o velociraptor também usavam a cauda para manter o equilíbrio. “O dinossauro poderia ser até mais eficiente que os lagartos ao usar o balanço da cauda para manter o controle do corpo”, acrescentou o cientista.
Com esse conhecimento, os engenheiros desenvolveram um robô com cauda, que foi batizado de Tailbot. “A inspiração das caudas de lagarto provavelmente levará a robôs de busca e resgate bem mais ágeis, assim como robôs com maior capacidade de detectar ameaças químicas, biológicas ou nucleares com mais rapidez”, indicou Full.
O próximo passo da linha de pesquisa é descobrir como a causa atua em outros movimentos dos lagartos, como no rolamento e nas guinadas. O estudo foi publicado online pela revista científica “Nature” e estará na edição impressa do próximo dia 12.
Fonte: Site Rede Globo- Notcicias, G1- Ciência & Saúde
A cauda dos répteis serviu de inspiração para o design do Tailbot (Foto: Thomas Libby, Evan Chang-Siu and Pauline Jennings/Cortesia PolyPEDAL Lab & CiBER/UC Berkeley)
Os biólogos conseguiram entender melhor o movimento da cauda do lagarto durante o salto. “Mostramos pela primeira vez que os lagartos inclinam a cauda para cima ou para baixo para compensar a rotação do corpo e mantê-los estáveis”, afirmou Robert Full, professor de biologia integrativa, em material de divulgação da universidade.Com esse conhecimento, os engenheiros desenvolveram um robô com cauda, que foi batizado de Tailbot. “A inspiração das caudas de lagarto provavelmente levará a robôs de busca e resgate bem mais ágeis, assim como robôs com maior capacidade de detectar ameaças químicas, biológicas ou nucleares com mais rapidez”, indicou Full.
O próximo passo da linha de pesquisa é descobrir como a causa atua em outros movimentos dos lagartos, como no rolamento e nas guinadas. O estudo foi publicado online pela revista científica “Nature” e estará na edição impressa do próximo dia 12.
Fonte: Site Rede Globo- Notcicias, G1- Ciência & Saúde
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