terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Metade da população sofre de nomofobia, o pânico de perder o celular

Você já ficou desesperado ao perceber que esqueceu o celular ou smartphone em casa, e que vai ficar desconectado do mundo o dia inteiro? Se sim, saiba que você não está sozinho. Uma recente pesquisa feita pelo provedor de serviços SecurEnvoy garante que a grande maioria dos usuários de dispositivos móveis sofrem de nomofobia, o medo de perder o celular.
Medo de perder o celular tem nome: Nomofobia (Foto: Reprodução)Medo de perder o celular tem nome: nomofobia
(Foto: Reprodução)
Foram entrevistadas aproximadamente mil pessoas no Reino Unido, e os resultados são alarmantes. Dois terços dos voluntários (66%) temem perder ou ficar sem o seu celular.
O nome da fobia vem do termo inglês "No-Mo" ou "No-Mobile", e é descrita como "o medo ou sensação de angústia quando alguém se vê impossibilitado de se comunicar com os outros devido à ausência do seu celular ou smartphone".
A patologia foi descoberta recentemente na Inglaterra, onde 50% da população possui pelo menos um celular. A fobia também inclui a ansiedade que o usuário sente quando fica sem sinal em um intervalo entre duas torres de celular. Normalmente isso se reflete em seu comportamento, com gestos que buscam uma melhor recepção de sinal - algo que, na maioria das vezes, não funciona.
A nomofobia é algo crescente no Reino Unido. Nos últimos quatro anos a patologia cresceu 13% entre os usuários, que se sentem cada vez mais presos e dependentes dos seus smartphones.

As mulheres são as mais preocupadas (70%, contra 61% dos homens). Além disso, de acordo com o diretor de tecnologia e cofundador da SecurEnvoy, Andy Kemshall, os homens eram os que mais sofriam de nomofobia em 2008. Hoje, eles são 11% menos propensos a levar dois celulares nas suas atividades diárias que as mulheres.
A fobia afeta mais os jovens. Dos entrevistados com até 25 anos, 77% relevaram o temor de ficar sem seus telefones. Já os com idades entre 25 a 34 anos compõem o segundo grupo mais propenso à nomofobia, e os usuários com mais de 55 anos compõem o terceiro.
Em seu relatório, a SecurEnvou também fez menção a um recente estudo publicado pelo Instituto de Tecnologia da Informação de Helsinki, que descobriu que as pessoas checam algum tipo de informação em seus telefones 34 vezes por dia, em média.

Fonte: Site Rede Globo- Tecnologia, TechTudo

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