Rupert Grint falou ao G1 na inauguração do tour da saga em Londres.
Tom Felton, o Draco, também acredita que nunca se livrará do personagem.
“Eu tenho muito orgulho de ser parte desses filmes. É bem certo que sempre serei Rony. É legal, eu estou bem com isso”, disse o ator Rupert Grint, agora com 23 anos, e que interpretou nos oito filmes o bruxo ruivo Rony Weasley, amigo de Harry e Hermione, em entrevista para divulgar o tour Harry Potter que foi aberto no sábado (31). “É estranho o sucesso que foi. Há 12 anos, eu jamais esperaria estar falando dessas coisas. Isso me deixa impressionado.”
Primeira sala do tour de Harry Potter, inaugurado em Londres neste mês (Foto: Ronaldo Pelli/G1)
Outro que se deslumbra ao voltar à sala de Poções, o cenário mais sombrio de todo o estúdio, é Tom Felton, que fazia Draco, antagonista de Harry Potter.“Draco é o resultado do ambiente em que ele cresceu e de seus pais. Ele ainda não teve muita chance de descobrir quem é de verdade. Ao longo dos filmes, Draco começa a questionar a moral dos pais que o influenciou. No fim, ele começa a se sentir culpado pelo que aconteceu e percebe que é mais uma vítima do que uma criança do mal.”
Outra que teve a oportunidade de revisitar seu papel na saga Harry Potter foi Evanna Lynch, a Luna. Uma personagem excêntrica e diferente, que deixava os outros personagens inseguros com seu jeito quase hippie. “Ela tem um espírito livre, que desafia todos os rótulos, seguindo apenas o próprio coração”, opinou Lynch. A menina de 20 anos acredita também que os livros e os filmes, apesar de se passarem majoritariamente no castelo inventando de Hogwarts, representam um pouco da cultura britânica.
“Eu estava com alguns amigos dos EUA, que não conheciam Londres e eles falavam: ‘olha, aquilo está em Harry Potter!’. ‘Aquilo’ sempre esteve na cidade, mas também aparecia no filme”, contou demonstrando como a saga, de certa forma, também apresentou a capital inglesa para o mundo. “[A autora dos livros que deram origem aos filmes] JK Rowling deve estar muito orgulhosa agora.”
“Todos os atores recebem os elogios e a glória, mas há milhares de pessoas que dedicaram muito tempo e esforço para criar algo que seria visto bem pequeno. Quando os fãs puderem vir aqui, eles terão a chance de apreciar a arte da Grã-Bretanha dos dias de hoje”, falou Felton, sobre artistas como Nick Dudman, que cuidava da maquiagem, e John Richardson, que chegou a ser indicado ao Oscar esse ano por conta do último filme da série, “Harry Potter e as relíquias da morte, parte 2”.
Maquete de Hogwarts (Foto: Jonathan Short/AP)
“Lembro de quando eu lia o primeiro livro e pensava em como toda essa mágica seria ótima de produzir. E quando começamos a criá-la, quando sentamos com [o diretor] Chris Columbus [responsável pelos dois primeiros filmes da saga] e conversamos sobre todos os muitos detalhes do livro, vassouras que voam, candelabros flutuantes, e como iríamos construí-los”, recordou saudoso Richardson, o verdadeiro responsável pela “mágica” dos filmes.“Criar as aranhas, os lobisomens, os gigantes, as cobras... a lista é infinita”, opinou Dudman sobre as maiores dificuldades enfrentadas no seu trabalho. “Tudo é o protótipo. Quando começávamos a fazer algo, não sabíamos como fazê-lo. Mas eu acho que Aragon, a aranha de Hagrid, foi o mais difícil de se fazer.”
Depois de revisitar o passado, como anda a velha amizade entre Rony, Hermione e Harry, ou entre Rupert, Emma Watson e Daniel Radcliffe?
“Eu não diria que nós nos vemos muitas vezes, porque estamos sempre fazendo um monte de coisas, ao redor do país”, opinou Grint. “Mas nós tivemos ligação intensa - todos os dias, durante dez anos – e vamos sempre lembrar que dividimos uma importante parte das nossas vidas.”
Fonte: Site Rede Globo- Noticias, G1
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