Último episódio da série foi exibido nesta segunda-feira (21) nos EUA.
Atenção: o texto contém spoilers e revela detalhes do fim do seriado.
Após oito temporadas e vários diagnósticos, foi exibido nesta
segunda-feira (21) na América do Norte o capítulo derradeiro de
"House". “Everybody Dies” é o nome do episódio final do seriado
estrelado por Hugh Laurie, na pele do médico Gregory House. O fim da
série só será exibido no Brasil no dia 21 de junho, no Universal
Channel.
"House" fez com que o ator ganhasse dois prêmios no Globo de Ouro.
Laurie, que hoje se dedica também a uma carreira musical voltada para o
blues, chegou a embolsar até US$ 400 mil por capítulo.
Exibido desde 2004, o programa conquistou fãs ao adotar uma função quase didática. A série apresentou novas doenças, seus sintomas, tratamentos e diagnósticos. Muitos inusitados. Leia como foi o episódio final:
ATENÇÃO! O texto abaixo contém spoilers, detalhes da trama que podem estragar a surpresa de quem não viu o episódio!
Elenco central da segunda temporada do seriado 'House' (Foto: Divulgação)
Na quarta temporada, o time principal ganhou três novos integrantes (Foto: Divulgação)
Equipe médica da oitava e última temporada de 'House' (Foto: Divulgação)
O final do episódio anterior mostrou House vítima de sua própria
armadilha. Após inundar o hospital, o protagonista teve sua condicional
suspensa e foi informado de que deveria cumprir os seis meses restantes
de sua pena por jogar o carro contra a casa da ex-namorada, Dra. Lisa
Cuddy. O período, porém, coincidia com os meses de vida que restavam ao
melhor amigo Dr. James Wilson (Robert Sean Leonard). Ele desistiu de
lutar contra um câncer após uma cirurgia que falhou em reverter seu
quadro terminal.
O episódio final, intitulado “Everybody dies” ("Todo mundo morre"), começa com House tentando fugir da prisão com aquilo que ele fez de melhor nos últimos oito anos: usar seus pacientes e sua inteligência extrema para suprir desejos pessoais. O protagonista decide assumir todos os casos terminais do seu grupo de pupilos e tenta fazer com que o hospital afirme que, sem seu talento, oito pessoas morrerão no Princeton Plainsboro.
Quando a estratégia começa a ir por água abaixo, o personagem repete outro de seus “vícios” durante a série. Ele pede a Wilson que assuma o culpa pela inundação do hospital, livrando House e saindo ileso. Ninguém colocaria Wilson na cadeia. Mas o rapaz decide: é hora de mostrar a House que ele não vai sair impune de tudo que fizer na vida, especialmente agora que o melhor amigo não estará ao seu lado para ajudá-lo.
O protagonista desaparece por dias e acaba em um prédio em chamas, onde usa drogas com um paciente viciado em heroína. A cena serve de espelho para sua trajetória autodestrutiva. Enquanto Wilson e Dr. Eric Forman (Omar Epps) procuram por ele, House encara impulsos suicidas por não poder estar com o amigo em seus últimos dias de vida.
O personagem é, então, visitado por “Fantasmas do passado”. Participam da trama os personagens Dr. Lawrence Kutner (Kal Penn), ele mesmo um suicida, que faz House assumir que quer se matar; Dra. Amber Volakis (Anne Dudek), Stacy Warner (Sela Ward) e a Dra. Allison Cameron (Jennifer Morrison). Eles insistem: a existência de House ainda vale a pena. E existe vida após Wilson.
A estrutura, de certo modo, parece a do clássico filme “A Felicidade não se compra”, dirigido por Frank Capra, em 1946. Mas, fiel às tradicionais reviravoltas do seriado, o criador David Shore – que co-escreveu e dirigiu o capítulo de despedida – subverteu as expectativas do espectador e trouxe uma série de surpresas durante o episódio.
House acaba aceitando os conselhos dos velhos amigos; como sempre, porém, ele não admite estar errado. O protagonista forja a própria morte para fugir da prisão e consegue estar ao lado de Wilson nos seus momentos finais de vida.
Saem consagrados, assim, os dois pilares da série – a amizade de House e Wilson e o fato de que todos, sem exceção, mentem.
A farsa é o nó responsável por atar a inconsequência de Dr. House ao único fator que serviu de redenção ao protagonista, sua devoção a Wilson. Um final doce e sentimental, mas que ainda conseguiu ser fiel ao espírito indomável de Gregory House.
Fonte: Site Rede Globo- Noticias- G1- Pop & Arte
Exibido desde 2004, o programa conquistou fãs ao adotar uma função quase didática. A série apresentou novas doenças, seus sintomas, tratamentos e diagnósticos. Muitos inusitados. Leia como foi o episódio final:
ATENÇÃO! O texto abaixo contém spoilers, detalhes da trama que podem estragar a surpresa de quem não viu o episódio!
Elenco central da segunda temporada do seriado 'House' (Foto: Divulgação)Na quarta temporada, o time principal ganhou três novos integrantes (Foto: Divulgação)Equipe médica da oitava e última temporada de 'House' (Foto: Divulgação)O episódio final, intitulado “Everybody dies” ("Todo mundo morre"), começa com House tentando fugir da prisão com aquilo que ele fez de melhor nos últimos oito anos: usar seus pacientes e sua inteligência extrema para suprir desejos pessoais. O protagonista decide assumir todos os casos terminais do seu grupo de pupilos e tenta fazer com que o hospital afirme que, sem seu talento, oito pessoas morrerão no Princeton Plainsboro.
Quando a estratégia começa a ir por água abaixo, o personagem repete outro de seus “vícios” durante a série. Ele pede a Wilson que assuma o culpa pela inundação do hospital, livrando House e saindo ileso. Ninguém colocaria Wilson na cadeia. Mas o rapaz decide: é hora de mostrar a House que ele não vai sair impune de tudo que fizer na vida, especialmente agora que o melhor amigo não estará ao seu lado para ajudá-lo.
O protagonista desaparece por dias e acaba em um prédio em chamas, onde usa drogas com um paciente viciado em heroína. A cena serve de espelho para sua trajetória autodestrutiva. Enquanto Wilson e Dr. Eric Forman (Omar Epps) procuram por ele, House encara impulsos suicidas por não poder estar com o amigo em seus últimos dias de vida.
O personagem é, então, visitado por “Fantasmas do passado”. Participam da trama os personagens Dr. Lawrence Kutner (Kal Penn), ele mesmo um suicida, que faz House assumir que quer se matar; Dra. Amber Volakis (Anne Dudek), Stacy Warner (Sela Ward) e a Dra. Allison Cameron (Jennifer Morrison). Eles insistem: a existência de House ainda vale a pena. E existe vida após Wilson.
A estrutura, de certo modo, parece a do clássico filme “A Felicidade não se compra”, dirigido por Frank Capra, em 1946. Mas, fiel às tradicionais reviravoltas do seriado, o criador David Shore – que co-escreveu e dirigiu o capítulo de despedida – subverteu as expectativas do espectador e trouxe uma série de surpresas durante o episódio.
House acaba aceitando os conselhos dos velhos amigos; como sempre, porém, ele não admite estar errado. O protagonista forja a própria morte para fugir da prisão e consegue estar ao lado de Wilson nos seus momentos finais de vida.
Saem consagrados, assim, os dois pilares da série – a amizade de House e Wilson e o fato de que todos, sem exceção, mentem.
A farsa é o nó responsável por atar a inconsequência de Dr. House ao único fator que serviu de redenção ao protagonista, sua devoção a Wilson. Um final doce e sentimental, mas que ainda conseguiu ser fiel ao espírito indomável de Gregory House.
Fonte: Site Rede Globo- Noticias- G1- Pop & Arte
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